O que é protocolo Dante ?
O Papel do Perito Musical em Casos de Plágio: Como Funciona a Perícia?
Pareidolia visual é um fenômeno em que nosso cérebro interpreta padrões visuais aleatórios como sendo significativos ou familiares. Isso pode envolver ver rostos, formas ou objetos em estímulos visuais como nuvens, manchas, ou até mesmo em estruturas como montanhas ou construções.
Já a pareidolia auditiva, como o próprio nome sugere, é quando uma pessoa pensa ouvir uma palavra ou um som reconhecível, mesmo que esses sons sejam aleatórios ou não contenham nenhum sentido.
Essa interpretação errônea ocorre devido à capacidade natural do cérebro humano de buscar e reconhecer padrões (auditivos e visuais), mesmo quando tais padrões não estão realmente presentes.
Em gravações não seria diferente. Já é comprovado que o cérebro humano é suscetível à sugestões. Por isso, se você tiver convencido que irá encontrar uma determinada palavra, frase ou ruído em uma gravação, mesmo que ela não esteja ali, a probabilidade é bem grande de "ouvi-la".
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É como estar em um ambiente silencioso e seu cérebro interpretar sons ambíguos como algo familiar, como ouvir uma palavra em um chiado na televisão ou pensar que ouviu alguém chamando seu nome em um barulho de fundo. É um fenômeno interessante onde nossa mente tenta encontrar padrões mesmo em sons que não são claros ou indefinidos.
Isso geralmente acontece ao gravar em ambientes não controlados, como em casa ou ao ar livre, onde os sons de fundo além de constante são variados e imprevisíveis. Aqui estão dois dos desafios comuns:
Interpretação Enganosa de Sons: Ao revisar as gravações, ouvidos não treinados podem interpretar erroneamente ruídos de fundo como vozes ou sons intencionais. Isso pode confundir e levar a uma interpretação errônea do conteúdo gravado.
Percepção de Artefatos Sonoros: Sons indesejados, como estática, ruídos de vento, interferência elétrica, entre outros, podem ser facilmente confundidos como parte do conteúdo principal da gravação.
É importante sempre manter uma abordagem neutra e objetiva ao revisar e editar gravações, e estar ciente das armadilhas da pareidolia auditiva durante todo o processo de audição.
Acima de tudo nunca tomar decisões precipitadas com base no que se “ouviu” no material gravado.
Na dúvida, procure ajuda de um profissional, que além de ouvidos bem treinados, possui diversas ferramentas de análise de áudio, como espectrogramas e analisadores de frequência, que ajudam a filtrar e identificar os padrões reais nas gravações.
Espero ter ajudado
Adrian Ramos é Perito Audiovisual, Bacharel em Direito, Músico, Produtor Musical, Operador de Áudio (Gravação/Sonorização) e Consultor na área de Áudio e MIDI.
como o próprio nome sugere, é quando uma pessoa pensa ouvir uma palavra ou um som reconhecível, mesmo que esses sons sejam aleatórios ou não contenham nenhum sentido.
