Neste artigo tratamos da diferença entre transcrição e degravação de áudio.
Temos observado que, em muitos sites, o conceito de transcrição de áudio é confundido com o de degravação.
A Transcrição de áudio tem um conceito mais simples, pois, trata-se da simples transposição do texto falado para o texto escrito.
Quanto a degravação, há muitas controvérsias conceituais.
Segundo o Dicionário de vocabulário taquigráfico, de Waldir Cury (2010), “Degravar é taquigrafar e traduzir conteúdo de gravação” e “Degravação é a ação correspondente a registro taquigráfico com utilização de áudio gravado”. Neste conceito, o autor relacionou a degravação com a taquigrafia.
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Há quem diga, mesmo que erroneamente, que a degravação se diferencia da transcrição de áudio porque uma degravação só pode ser assim chamada se for realizada por um servidor público. Sendo assim, para quem pensa dessa forma, uma degravação seria a mesma coisa que uma transcrição, com a única diferença de ter sido realizada por um servidor público, quem acrescentaria a “fé pública”, ou seja, o material transcrito seria reconhecido como um documento legítimo e insuspeito.
Entretanto, no que toca à qualidade de uma degravação, não basta ser servidor público para ter o conhecimento técnico que o distinga dos bons transcritores que, não raras vezes, possuem mestrado ou doutorado em linguística, graduação em letras ou bacharelado em outras ciências.
Por nossa própria experiência, podemos afirmar que não é sempre que as degravações são realizadas por servidores públicos. Algumas vezes esse serviço é terceirizado. Nós mesmos realizamos degravações com muita frequência.
O fato é que uma transcrição só pode ser chamada de degravação quando possui as duas características a seguir:
1) o material deve ser para fins jurídicos; (não obrigatoriamente, pois um particular também pode solicitar)
2) o texto é ipsis verbis, isto é, deve ser fidedigno à fala e tudo deve ser transcrito exatamente como está no áudio. Considera-se não só a informação que a pessoa passa, mas como ela passa (com erros de concordância, regência, hesitação).
Em outras palavras, numa degravação o texto fica mais subordinado ao molde da oralidade (nem sempre é fluído), com a finalidade de passar não somente a informação, mas, também, o contexto de como essa informação foi passada; e numa transcrição de áudio o transcritor pode fazer leves adaptações para que o texto fique mais natural e alinhado às regras da escrita, substituindo palavras e até eliminando algumas expressões.
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